segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Reflexões

"Nada é tão contagioso como o entusiasmo; na verdade o entusiasmo, prospera nas pessoas positivas e nada se realiza sem ele."
Desconheço o autor.

domingo, 24 de outubro de 2010

Veículos de Recreio

Eis aí o lazer/hobby que pratico já há quase 30 anos: o campismo a bordo dos chamados Veículos de Recreio - VR. Modo de se divertir, para alguns até mesmo um estilo de vida, pouco divulgado no Brasil, o campismo recebe na Europa, Estados Unidos e Canadá, entre outras regiões do planeta, expressivo apoio governamental.

Os governos, nestes países, praticam políticas públicas voltadas à difusão e estímulo à prática do acampamento em áreas especialmente preparadas para este fim (campismo), bem como financiamentos para a criação e manutenção de campings, muitos deles, inclusive, mantidos pelo poder público. A denominação predominante nos Estados Unidos e mais aceita mundialmente para designar os equipamentos utilizados é a da língua inglesa: Recreational Vehicle - RV. Pretendo, em artigos futuros, voltar a abordar este tema, todavia, hoje ficarei apenas na elucidação dos vários tipos de VRs existentes e suas classificações segundo os termos usualmente utilizados no Brasil. Que fique claro não tratar-se de uma especificação que siga normas técnicas, nada disto, é apenas o linguajar comumente aceito entre os campistas. No Brasil todas as esferas de governo (Federal, Estaduais e Municipais), através das suas entidades responsáveis pelo turismo, não dão qualquer importância ao tema.

Costumamos dividir os Veículos de Recreio em:

- Motorhome ou Motor Home: veículo de recreio auto-propulsado montados sobre carrocerias de ônibus, chassi/plataforma sem cabine, ou caminhões.

- Trailer: veículo de recreio rebocado por outro veículo (automóveis, caminhonetes,etc).

- Camper: veículo de recreio transportado sobre a caçamba de uma caminhonete e que pode ser retirado, ficando estacionando e liberando a pick-up para o uso:


- Careta Barraca: reboque transportado por veículo (automóvel, caminhonete,etc) onde, ao articular sua estrutura, transforma-se em um barraca sem contato com o solo:


Sub-dividimos os Motorhomes em:

Classe “A”: montado sobre a carroceria/chassi/plataforma de um ônibus comumente utilizado para o transporte de passageiros:




Classe “B”: montado sobre a carroceria de vans ou furgões. São equipamentos de pequeno porte e com excelente agilidade na sua utilização:



Classe “C”: montado sobre o chassi de um caminhão ou caminhonete, preservando a cabine do veículo e sobre ela, normalmente, existindo uma cama:



Como se pode notar a divisão dos Motorhomes em classes nada tem a ver com a sofisticação ou luxo que venha ser empregado na montagem do VR, mas sim, numa separação por convenção quanto ao modelo do veículo. Podemos encontrar VRs sofisticados ou luxuosos em qualquer das classes.

O Trailer sofre a seguinte divisão:

Pequeno: dispõe de apenas um eixo:


Grande: dispõe de dois ou mais eixos:


Quinta Roda: se apóia sobre a caçamba da pick-up, mediante adaptação própria para este fim, tal qual a carreta de um caminhão se apóia sobre o “cavalo mecânico”:


Bem, como se observa, a barraca não é classificada como um Veículo de Recreio. Não se trata de discriminação, apenas uma obviedade que dispensa explicações.

Reflexões

"Aqueles que se sentem satisfeitos, sentam-se e nada fazem, os insatisfeitos são os únicos propulsores do mundo."
Walter Savage Lanor

sábado, 2 de outubro de 2010

Política

Extraido do Blog do Zé Beto:

- Pesquisas são como perfumes, boas para cheirar e perigosas de engolir. (Shimon Peres)




- Se voto mudasse alguma coisa, eles o aboliriam. (Ken Livingstone)



- Política é a arte de obter votos dos pobres e dinheiro dos ricos, prometendo a cada grupo defendê-lo contra o outro. (Oscar Ameringer)



- Política tornou-se tão cara que custa muito dinheiro mesmo ser derrotado. (Will Rogers)



- Em ano eleitoral, o ar está cheio de discursos, e vice-versa. (François-Joseph Nolau)

Reflexões

"No dia em que o coração de um policial não for capaz de vibrar com sua profissão, será o seu fim."
Desconheço o autor.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Motor Reimspiess

Esta história vem de longe... muito longe no tempo. E, merece, ao menos, uma breve referência.


"À CEZAR O QUE É DE CEZAR"



Pensando bem, talvez não seja correto chamar de "Motor Volkswagen", este motor do tipo boxer refrigerado a ar que equipava automóveis da montadora Volkswagen, ou mesmo (com projetos mais avançados) os super-esportivos da Porsche.

Para se fazer justiça histórica, acho que devemos chamá-lo de:

MOTOR REIMSPIESS,

em homenagem a FRANZ XAVER REIMSPIESS, jovem engenheiro austríaco, verdadeiro projetista deste marco da engenharia de motores, que apresentou seu motor a Ferdinand Porsche e este, com sua genialidade enxergou a maravilha que lhe estava diante dos olhos e o incorporou ao "Carro do Povo". Franz também foi o responsável pelo desenvolvimento de outras partes do “sedan do povo”, notadamente na suspensão.



O Professor Porsche havia rabiscado como motor para seu carro um propulsor do tipo radial inspirado nos motores de avião daquela época (década de 1930). Abandonou a idéia e chegou a produzir um protótipo de motor de cilindros verticais com pistões que funcionavam aos pares. Tinha, este último, como inconveniente, possuir vibrações muito elevadas e deficiência na refrigeração. Um motor de dois cilindros contra-postos (boxer) também foi objeto de estudos e não avançou. Quando as coisas pareciam não caminhar, Reimspiess, engenheiro de sua equipe, apresenta sua idéia.



Escrevo sobre Franz Xaver Reimspiess porque o brilho do gênio de Porsche o ofuscou. Isto não me parece justo.



Sem a solução dada pelo engenheiro austríaco ao propulsor (tanto Porsche quanto Reimspiess eram austríacos), talvez o “carro do povo” não existisse. Era, na verdade, o motor o grande nó do projeto de Ferdinad. Dependia da solução deste (principal) item o atendimento às exigências “técnicas” de Hitler (outro austríaco). Entre elas: preço, consumo, velocidade, etc. A demora no deslindar da questão, talvez, e muito provavelmente, não permitisse a finalização de praticamente todo o projeto antes do início da guerra. Com a conseqüente derrota alemã ele não teria andamento. O Porsche, modelo “carro do povo”, só passou para a história porque terminada a guerra ele estava ali: prontinho para ser produzido.



Faço referências a Reimspiess, e ao próprio Porsche, porque entendo que o hoje conhecido como Fusca não é um produto da Companhia Volkswagen. Ele existia antes da Empresa, sendo, na verdade, a razão de sua fundação. O “Besouro” é o mais genuíno de todos os Porsches. O classifico como o modelo sedan da Porsche.



O que estou fazendo é nada mais do que olhar uma história conhecida sob um ponto de vista diferente. Procuro desta forma valorizar o intelecto humano.



A Volkswagen que me desculpe mas o Fusca é um PORSCHE impulsionado pelo MOTOR REIMSPIESS. E não ficamos somente nisto. A autoria do emblema da Volkswagen também é de Reimspiess.



O primeiro produto da Montadora Volkswagen foi a Kombi. Em 1947 numa reunião da qual participavam Ingleses que detinham a administração da fábrica onde o carro Volkswagen foi produzido, um empresário holandês, Ben Pol era seu nome, teve a idéia de construir um monovolume que utilizasse o “motor ar”. Ben Pol, ou um oficial do Exército Inglês que participava da reunião, há divergência sobre o autor, teria rabiscado num papel a forma que viria ser adotada na Kombi, ou Type 2 como foi inicialmente designada a identificação do veículo. Posteriormente o carro recebeu o nome de “kombinationfahrzeug”, traduzindo: veículo de uso combinado. Os Ingleses não se interessaram pela produção do utilitário. Quando as tropas britânicas deixaram a fábrica, em 1950, teve início a produção da KOMBI.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Reflexões

"O homem comum se adapta ao mundo, o homem fora do comum persiste em fazer o mundo adaptar-se a ele, portanto, o sucesso depende do homem fora do comum."
Bernard Shaw

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Rafale "Subindo no Telhado"

"7 de setembro de 2010 13:51


Lula vai analisar compra de caças após eleições, diz Jobim

reuters

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta terça-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai avaliar após as eleições a aquisição de caças para a renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB).

"O presidente deseja fazer a decisão ainda este ano", disse Jobim durante o desfile de 7 de Setembro em Brasília.

"Depois das eleições, o presidente vai analisar o assunto", acrescentou. O primeiro turno das eleições ocorre em 3 de outubro, e o segundo, dia 31 do mesmo mês.

No ano passado, o Brasil abriu licitação para a compra de 36 aviões de combate num acordo que pode superar os 4 bilhões de dólares.

Fazem parte da concorrência o caça francês Rafale, da Dassault, o sueco Gripen NG, da Saab, e o F-18, fabricado pela Boeing.

No dia 7 de setembro de 2009, durante visita ao país do presidente francês, Nicolas Sarkozy, Brasil e França anunciaram que haviam entrado em fase final de negociações para a compra brasileira de 36 caças de combate Rafale.

Lula chegou a dizer que as conversas com a França estavam bastante avançadas e que a decisão seria política.

Porém, dias depois Jobim afirmou que a escolha seria técnica e que o ministério da Defesa não descartava adiar os prazos de entrega das propostas e análises das ofertas."

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A "moça das audiências"

Recebi, de uma amiga Advogada, o texto abaixo que foi originalmente postado no blog Juriscacetadas. De certa forma retrata a verdade sobre o Judiciário brasileiro: inerte, encastelado, distante do cidadão “comum” e avesso à realidade que a vida impõe aos seres humanos. Estivesse ali, naquela Vara de Família, o cidadão que não é “comum”, tal como se referiu o Presidente da República (Lula) ao Presidente do Senado Federal (José Sarney), quando do escândalo do Senado, e a “moça das audiências” seria, simplesmente, a moça das audiências.

“Hoje eu tava lá na Vara de Família, aguardando minha audiência. Saiu a moça que faz as audiências (sim a moça... porque juiz mesmo aparece só de vez em quando, quem sabe numa instrução pesada, conciliação... nem pensar..), perguntei a ela se minha audiência iria acontecer, porque tinha um pedido de redesignação (que descobri sequer tinha sido juntado), ela pediu pra esperar um pouco, porque com a pessoa que estava ali era rapidinho. Ali estava um senhor, devia ter entre 35 e 40 anos, negro, pobre, com muito pouca instrução formal. Ele aguardou na sala sozinho, por uma meia hora, que foi quando retornou a moça. Fiquei eu na porta, e por conseqüência, terminei por ouvir todo acontecimento. A ex-esposa do cidadão, muito embora tenha sido intimada a comparecer na audiência, que era de instrução, não veio. Ele, ali estava, sem advogado, somente ele e a "moça das audiências". Ela disse a ele que a mulher dele não veio, e que então queria saber o que ele queria. Coitado, como se ele tivesse alguma condição, de sem a orientação de um advogado saber alguma coisa. Ele queria se separar, era só o que ele podia contar. Ela perguntou sobre o filho, se ele concordava que ficasse com a mãe, ex-exposa, que nem veio a audiência, ele disse que não sabia direito, porque o filho o via pouco, e ele sequer sabia se de fato ele morava com a mãe, pois era muito difícil o contato. Enfim, a "moça das audiências" entendeu por bem em consignar que ele concordava com a guarda com a mãe. Perguntou a ele como seria em relação a casa que eles possuiam, novamente, ele não sabia responder, perguntou o que ela achava, ela disse que em geral era meio a meio. Ele disse que ele que pagava sozinho as prestações mas se ela dizia que era meio a meio, que ele não queria que a ex esposa ficasse sem os direitos dela. A "moça das audiências" ficou meio que tentanto explicar a ele, ou tirar dele, que parte do imóvel ele teria pago sozinho após a separação, ou algo assim, coitados.. a comunicação era difícil, foi impossivel obter uma resposta concreta, e a "moça das audiências" consignou que ele aceitava meio a meio.
Por fim, ela fez uma ata, que "só de zona" vai o nome do juiz e do promotor de justiça em baixo, dizendo que o cidadão X, compareceu, sem advogado, e que concordava com este e aqueles pontos. E pronto, esta foi a audiência de instrução. Instruiu o cidadão, que se ele quisesse mesmo resolver a situação dele, deveria então ligar para a ex-mulher, e irem juntos a UniCuritiba, pois teria sido lá, que a ex-esposa teria conseguido um advogado para propor a ação, e que de resto, ele deveria voltar, de mês em mês, pra ver se o juiz resolvia o caso dele. Ele perguntou então, ué, a senhora não é a juiza?? Que ingenuidade né? Pensar que quem estaria na sala de audiências, fazendo uma audiência, instruindo, etc seria a juíza. Enfim... a "moça das audiências" respondeu que não, que nestes casos o juiz não vem. Fiquei pensando o que significaria nestes casos.. mas achei melhor não alongar a reflexão, que afinal, seria como querer saber o sexo dos anjos. Fiquei querendo intervir, até gritar, senão chorar.. eu que já vinha de uma angústia existencial predecessora de alguns dias, estava a beira de um barraco. Pensei se deveria ir ao gabinete, filmar o que acontecia, falar com a "moça das audiências", qualquer coisa... Mas, me quedei inerte, triste, desolada, congelada na minha impotência perante ao absurdo... Olhei aquele homem, totalmente alijado de auxílio jurídico, porque pobre era. Pensei em entrar na sala, e pedir para "moça das audiências" me colocar ali como advogada dativa, qualquer coisa, que pudesse transformar pelo menos aquele caso que eu ouvia. Não fiz... NÃO FIZ... nem tenho justificativa. Ou melhor, nem vou me justificar. Me omiti, quando devia agir, independente do desgaste que me trouxesse. Mas, NÃO FIZ.
Quanto a "moça das audiências", longe de mim estar dizendo que estar na pele dela é tarefa fácil, aliás tem gente por ai, acreditem, que faz 5 anos de direito, concurso pra juiz, curso da escola da magistratura, passa por estágio probatório, só pra ser a "moça das audiências..."

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Reflexões

"Há muitas pessoas vivendo numa prisão imaginária, são os prisioneiros de suas próprias mentes, alí jogados pelas limitações impostas a sí mesmas, aceitando a pobreza e a derrota."
Andrew Carnegie

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Uma Mente Brilhante

Abaixo transcrevo coluna publicada no Estadão on line. Por quê me chamou atenção a matéria? Explico: nunca me seduziu a “parábola” do beija-flor que tenta, sozinho, e sem ganhar nada para isto, apagar o incêndio na floresta e quando questionado afirma estar fazendo a parte dele. Sempre me pareceu uma grande demonstração de desperdício de energia e tempo, além, de se tratar de um benemerismo tão utópico que dificilmente este pássaro conseguiria aliados. Vale dizer: se não tiver recompensa a entregar a outros, morrerá tentando sem alcançar o objetivo pretendido; um desperdício. Entenda-se recompensa como qualquer benefício a ser usufruído. No caso do incêndio da floresta, outros, certamente, se juntariam à pequena ave para salvar suas próprias vidas. Nunca esquecendo que o beija-flor está na empreitada por deliberação de sua moral interna, pois, pode ele, a qualquer momento, voar para longe da floresta em chamas. Não quero com isto dizer que não devemos praticar a caridade. Não, não é isto. Apenas acho que a prática do solidarismo sem que isto traga resultados práticos, palpáveis, ou é demonstração de falta de inteligência ou é hipocrisia da pior espécie.

Por outra faceta, sempre gostei da afirmação: “O que não tem solução, solucionado está.” Acrescento, apenas, que devemos buscar os meios necessários para minorar os efeitos colaterais do fato negativo, ou catastrófico, que se consumou ou está por se consumar. Pois bem! A “Teoria dos Jogos” que é defendida, entre outros, por John Nash, formulador do “Equilíbrio de Nash”, ganhador do Prêmio Nobel e cuja vida inspirou o filme “Uma Mente Brilhante”, aborda: de um lado, o polêmico tema do parágrafo anterior e por outro a reciprocidade de ações e a certeza da retaliação como pressupostos do “equilíbrio do terror” para garantir a paz. Forças contrárias e de igual intensidade se anulam.

Aos colegas, Delegados de Polícia que acessam o blog, lembro ter feito comentários sobre nossa conduta como categoria funcional no Grupo “Instituto dos Delegados” criado e moderado pelo meu colega e particular amigo Dr. Zavataro. Lá, nas mensagens nºs 428, de 05.10.2006 e 2389, de 02.08.2007, abordo conduta classista que se encaixa na “Teoria do Jogo” e no “Equilíbrio de Nash”. Não transcrevo, aqui, o teor por tratar de temas relativos, exclusivamente, à nossa profissão. Também, ilustro esta postagem com dois vídeos do YouTube. Num vemos cenas do drama “Uma Mente Brilhante”, o qual elenco entre os dez melhores filmes que já assisti, e noutro o verdadeiro John Nash.

Segue, a matéria citada:

“Corte unilateral de emissão de CO2 seria 'ato de caridade', diz ganhador do Nobel
John Nash e outros três nobelistas de teoria dos jogos estão em São Paulo para evento na USP

03 de agosto de 2010

O ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1994, John Nash, cuja vida inspirou o filme Uma Mente Brilhante, vencedor do Oscar de 2001, disse em entrevista concedida na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP que mais do que um consenso da maioria dos cientistas, uma unanimidade em torno da questão do aquecimento global poderá ser necessária antes que os países aceitem metas obrigatórias de redução de emissões.

Nash foi o elaborador de um conceito, chamado equilíbrio de Nash, no qual os participantes de um jogo se veem numa situação onde nenhum deles é capaz de obter progresso individualmente, mas apenas por meio de uma ação combinada. Seminário realizado na FEA, e que termina nesta quarta-feira, 4, celebra os 60 anos da proposição do equilíbrio de Nash.

Perguntado sobre se a situação atual das negociações a respeito dos cortes de carbono seria um equilíbrio desse tipo, Nash ponderou que, do ponto de vista da teoria dos jogos, não faz sentido um país assumir metas firmes de corte de CO2 se outras nações de igual nível de desenvolvimento não o fizerem. "Assumir sozinho o fardo de salvar o planeta seria como um ato de caridade, como dar dinheiro para a sua igreja mesmo se outros fiéis com a mesma renda que você não o fizerem".

O trabalho de Nash, que é matemático, se inscreve em um ramo da matemática aplicada muito usado por economistas e cientistas sociais - a teoria dos jogos - que analisa incentivos e cria modelos para determinar como pessoas e sociedades podem ou devem reagir a determinadas circunstâncias, a partir dos bônus e ônus de cada situação. É aplicada tanto no estudo de relações econômicas quanto na preparação de negociações e na elaboração de propostas de reformas políticas e institucionais.

Além de Nash, outros três ganhadores do Nobel de Economia por trabalhos relacionados a teoria dos jogos estão no Brasil para o seminário, que tem o nome oficial de 2nd Brazilian Workshop of the Game Theory Society.

Análises de incentivos às vezes podem levar a soluções contraintuitivas. O ganhador do Nobel de 2005, Robert J. Aumann, disse que a melhor forma de evitar uma guerra é garantir que as partes em conflito tenham incentivos para se abster da violência - e que o melhor incentivo não são concessões de parte a parte, mas sim a percepção de que o adversário é forte e está disposto a se defender. "Se todos os lados do conflito estiverem preparados para a guerra, não haverá guerra".

"Os campeões mundiais da paz foram os romanos, que mantiveram a paz por 400 anos. E qual era o lema deles? Se queres a paz, prepara-te para a guerra. E isso, sim, é teoria dos jogos", disse Aumann, explicando o argumento do discurso que fez ao receber seu Nobel.

A parte da teoria dos jogos que estuda e propõe mudanças em instituições - incluindo governos e parlamentos - esteve representada da FEA pelos nobelistas de 2007, Eric Maskin e Roger Myerson. "Pessoas respondem a incentivos", disse Maskin, resumindo a lógica por trás da teoria. "Se você precisa de uma razão para escolher entre A e B, e eu lhe der um prêmio para escolher A, é mais provável que você escolha A. Esse é o pressuposto".

Maskin faz a ressalva de que a teoria não é capaz de prever o que cada indivíduo vai fazer, mas que funciona bem com grandes grupos de pessoas.

"Embora eu possa desviar um pouco do comportamento médio e você possa desviar um pouco, se houver um número grande o suficiente de nós os desvios vão se cancelar e então, em média, a teoria faz um ótimo trabalho".

Myerson, que está participando de discussões sobre o sistema eleitoral brasileiro, compara a dificuldade de criar os incentivos para uma reforma política com os envolvidos nas disputas sobre livre comércio. "As indústrias ameaçadas pela competição estrangeira têm uma ideia bem clara do que podem perder, e comunicam isso aos governos", disse ele. "Já a perda, menor em cada caso individual mas sofrida por milhões consumidores, por causa da proteção, teve de ser articulada pelos economistas".

Da mesma forma, disse Myerson, estudiosos de teoria dos jogos devem se esforçar para articular e apresentar o que está em jogo para o eleitorado.

O pesquisador declarou que uma de suas inspirações para entrar no ramo de teoria dos jogos foi o romance Fundação, de Isaac Asimov, "no qual um matemático cientista social salva o Universo".

"Não creio que um dia saberemos o bastante para prever o futuro", disse ele, referindo-se ao poder da ciência social fictícia apresentada por Asimov em seus livros, capaz de prever os rumos da sociedade ao longo de séculos. "Mas acho que podemos, sim, evitar desastres. Não prevendo o futuro, mas projetando as regras do jogo".




quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Reflexões

"Pelo entusiasmo medimos a idade do homem: velho é aquele que não vibra com nada e acha tudo difícil e irrealizável."

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Projeto FX2

Tenho acompanhado atentamente a renovação da frota da aviação de caça no Brasil. O processo vem desde o governo FHC com o Projeto FX, não concluído, sendo reeditado no governo Lula com a denominação de Projeto FX2. Trata-se de uma compra direta e não de uma licitação como a imprensa insiste em afirmar. Frise-se: a imprensa e os jornalistas brasileiros não têm compromisso com qualquer forma de apuro técnico; o que vale para este setor é o “chutómetro” e o “achismo”. Se no governo anterior a prioridade era, exclusivamente, pela aquisição de aeronaves que atendessem à função de defesa externa, uma simples “compra de prateleira”, no governo atual tomou rumo mais amplo, buscando contemplar interesses estratégicos de Estado. Não mais se priorizou o melhor caça pelo menor preço, mas sim, a transferência de tecnologia necessária não só à defesa, mas, também, capaz de entregar ao País a possibilidade de reequipar suas Forças Armadas com moderno aparato bélico produzido dentro do nosso território. Do ponto de vista estratégico o Ministro Nelson Jobim foi feliz ao cunhar a frase: “dotar o Brasil da capacidade de dizer não”. Pois bem, estão aí os finalistas do FX2:

Boeing F18 SH – Super Hornet - duas turbinas, procedência: USA. Plataforma testada em combate e extremamente eficiente, bom preço, porém, os Estados Unidos não transferem tecnologia. Para vender prometem mostrar como se fabrica até a quinta essência de todos os recursos que o avião dispõe. Depois de vendido, na maior “cara dura”, se negam a entregar o prometido.

SAAB Gripen NG – Nova Geração - uma turbina, procedência: Suécia. É apenas um projeto. O avião não existe. O governo sueco promete transferir toda tecnologia empregada na futura aeronave, só que, a maior parte da tecnologia do atual Gripen é americana, inclusive a turbina, e depende de autorização do Congresso dos Estados Unidos para que seja transferida. Será, sem sombra de dúvida, o mais barato, tanto a plataforma como a hora voada. Contudo, os executivos da empresa e as autoridades suecas afirmam que o Gripen NG, diferentemente do Gripen, poderá utilizar qualquer tecnologia que se queira empregar nele, pois, ainda é um projeto. Tem lógica.

Dassault Rafale, duas turbinas, procedência: França. Testado em combate e extremamente eficiente. É o mais caro de todos. Muito mais caro! O ciclo completo de produção, em todas as suas facetas, é de domínio francês. Há o compromisso do governo daquele País com transferência irrestrita de tecnologia. Duvido que cumpram esta expressão “irrestrita”.

O Presidente da República já manifestou sua preferência pelo Rafale. Observe-se: esta posição foi explicitada antes da França puxar o tapete do Brasil na negociação do programa nuclear iraniano. O FX2 se concluirá em breve. Os franceses devem levar a melhor, todavia, o projeto Gripen NG tem seus encantos, justamente por não existir a aeronave o que proporcionaria a experiência de, juntamente com os suecos, os engenheiros brasileiros desenvolverem a aeronave desde a prancheta. Um detalhe, importante, caso Lula deixe a decisão para o sucessor sendo este ela (Dilma) ou ele (Serra), tanto faz, significa que o Rafale “subiu no telhado”. Pode dar Gripen NG, ou, o FX2 pode ter o mesmo destino do FX: arquivo.

Abaixo posto uma reportagem havida no Fantástico da Rede globo, que dá uma pequena, muito pequena, idéia do que sejam estas aeronaves. Apenas uma ressalva, apesar dos repórteres afirmarem tratar-se dos mais avançados caças existentes, na verdade não são. São plataformas de 4ª geração, ou na visão de alguns especialistas, “4,5ª” geração e hoje os Estados Unidos possuem aviões de 5ª geração, com baixíssima assinatura de radar: F22 Raptor e F35 Lightning e os russos já estão voando o protótipo do seu 5ª geração, denominado PAK FA. Posto, também, vídeos dos F22 (o mais avançado caça do mundo), F35 e PAK FA, além de filmagens do sistema gatling utilizado nos canhão e metralhadora Vulcan, esta última equipando o F22 e o F35.

Ps. Pode-se perguntar: como os franceses têm domínio total do conhecimento necessário à produção de máquinas tão sofisticadas? Frisando-se, ainda, que também possuem tecnologia própria para produção de embarcações de guerra das mais modernas, submarinos diesel/elétricos e nucleares, além, de artefatos balísticos atômicos. Isto deve-se a uma decisão de Estado tomada, nas décadas de 1950 e 1960, pelo Presidente Charles De Gaulle que, do alto de sua autoridade conquistada com a vitória aliada na 2ª Grande Guerra quando comandou as forças da França Livre, impôs ao país a estratégia de ser auto-suficiente em toda tecnologia necessária à defesa da França. Daí a razão do preço estratosférico do Rafale. Juram os franceses que o caça da Dassault é francês desde seu mais barato parafuso até os mais sofisticados “softwere” ou aviônico nele empregados. Particularmente, duvido desta afirmação. Certamente tem tecnologia e materiais de outras nações, notadamente, dos Estados Unidos.











terça-feira, 3 de agosto de 2010

Reflexões

“Um poder superior me empurra para uma meta, enquanto ela não for alcançada eu sou invulnerável, imbatível, mas, se não tiver mais metas, bastará uma mosca para derrubar-me.”
Napoleão Bonaparte

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Reflexões

“A vitória sempre foi de quem nunca duvidou dela.”
Raul Follerean

domingo, 1 de agosto de 2010

GP da Hungria – Barrichello x Schumacher – Jogo de Equipe

O GP da Hungria mostrou que Felipe “Mepassa” assumiu definitivamente a condição de segundo piloto da Ferrari. Como, aliás, era esperado, haja vista Alonso ser muito melhor piloto e mandar na escuderia via dinheiro do Banco Santander.

A FIA estuda, a partir da próxima temporada, admitir o “jogo de equipe” desde que o companheiro não tenha condições matemáticas de alcançar o título. Com esta medida, se adotada, os dirigentes da FIA, em especial o seu presidente “João Nescal”, vão continuar demonstrado toda sua incompetência em dirigir o automobilismo mundial. O “jogo de equipe”, antes de chegar à condição pensada pelos cartolas, vai continuar existindo clandestinamente da mesma forma que acontece desde o episódio Barrichello x Schumacher em 2002; antes desse evento, era permitido, ou, numa melhor abordagem, não era proibido. Sou favorável que a escuderia decida com liberdade, juntamente com seus pilotos, como deve disputar o campeonato. Se com primeiro e segundo pilotos ou se com pilotos em igualdade de condições. Isso deve ser estabelecido de forma expressa no contrato e tornado público para que todos saibam como aquele time vai competir.

Observei, no parágrafo anterior, que antes daquela nefasta ordem da Ferrari para que Barrichello permitisse a passagem de Schumacher, o “jogo de equipe” não era proibido. Os contratos estabeleciam o cumprimento de ordens desde que não violassem o regulamento do campeonato. Até então, o regulamento silenciava sobre a possibilidade da equipe interferir no posicionamento de seus pilotos na pista. Faço menção a isso porque neste evento envolvendo o ”Mepassa”, a esmagadora maioria dos torcedores trataram de forma igual episódios que, na verdade e na essência, são muito diferentes. Barrichello estava obrigado a atender a ordem da equipe sob pena de quebra de contrato. Se não cumprisse iria para “rua” por “justa causa”. Ao contrário, o Felipe “Mepassa” estava obrigado a NÃO cumprir a ordem da equipe sob pena de violar a regulamento da competição. Se não cumprisse não poderia ser demitido.

O GP da Hungria de hoje valeu pela espetacular ultrapassagem de Barrichello sobre o “Dick Vigarista”. Diga-se, de passagem, que vigarice já não é mais apenas a sua única prática, agora, ele tenta se especializar em homicídio. Aquilo que vimos foi pura tentativa de homicídio. Se não acaba o muro, adeus Barrichello.

sábado, 31 de julho de 2010

Reflexões

“Não importa o número de vezes que se tenha caído, o importante é saber quantas vezes se conseguiu levantar.”
Desconheço o autor.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Reflexões

"Algumas pessoas começam a falar um momento antes de pensar"
Desconheço o autor.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Felipe Massa e a Nova Postura

Felipe Massa afirmou que não mais fará “jogo de equipe” e caso se defronte com situação semelhante à vivida no GP da Alemanha não dará passagem a Alonso. Acredito que não dará passagem a Alonso de forma tão escandalosa, contudo, fará sim “jogo de equipe”. A Ferrari não abre mão deste recurso e o que menos importa à escuderia é a reputação pessoal de Massa. Adotou, adota e adotará sempre esta prática. Apenas fará de forma mais inteligente. As trocas de posição acontecerão de várias formas, desde as clássicas perdas de tempo nos boxes, até os “problemas” hidráulicos, elétricos ou falta de aderência nos pneus que o “tornarão” mais lento que Alonso ou o tirarão da prova. Na ultrapassagem, se não “quebrar” antes deste momento, encenará uma disputa e tudo bem. É assim que as outras equipes fazem. Massa, Rede Globo, sua Família e assessores nunca imaginavam que a repercussão no Brasil tomaria tal monta. Prá falar a verdade, nem eu. Diante do enorme prejuízo à imagem e, principalmente, aos contratos publicitários que envolvem todos os interessados (Rede Globo, Família e profissionais que o assessoram) passou-se a adotar o novo discurso. Como disse em tópico anterior, sou favorável ao encerramento definitivo desta hipocrisia do regulamento não permitir o “jogo de equipe”. Isto é bobagem. À partir do momento que os inscritos no campeonato são as equipes, e não os pilotos, e estas se apresentam com dois carros, e não apenas um, não consigo enxergar um Campeonato Mundial de Pilotos de Fórmula 1, mas, só vejo, um Campeonato Mundial de Equipe de Fórmula 1.

Reflexões

“Aquele que cometeu um erro e não o corrigiu, está cometendo outro erro”.
Confúcio

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Portal FAB no Youtube

A Força Aérea Brasileira – FAB criou no Youtube um portal para divulgar informações sobre a corporação. Já visitei e é muito interessante. Fica a sugestão para que a Polícia Civil, ou suas entidades de classe, copiem esta boa idéia. Os primeiros vídeos tratam das várias carreiras que integram a Força. Abaixo posto o link:

http://www.youtube.com/user/portalfab

terça-feira, 27 de julho de 2010

Reflexões

"O que mais destroí a criatividade das pessoas é o seu senso de ridículo"
Desconheço o autor.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Formula 1 e as Nacionalidades

Acompanhei nos sites dos principais jornais do País (Folha SP, Estadão e Globo) a repercussão da atitude de Felipe Massa ao dar passagem a Fernando Alonso no último GP da Alemanha. Há muito não via tantas mensagens de leitores das matérias relativas à F1. A indignação maior ficou por conta da atitude de Massa em contraposição à postura da Ferrari. Os fãs brasileiros da F1, em sua esmagadora maioria, o classificou como um traidor da Pátria. Isto explica-se, em parte, diria até mesmo em sua maior parte, pelo fato do torcedor entender que os pilotos disputam o Campeonato Mundial de Fórmula 1 representando seus países, o que não é verdade.

Diferentemente de outros esportes (futebol, vôlei, etc.), notadamente os esportes coletivos, a F1 nada tem a ver com representação nacional. Os pilotos que integram as escuderias não sofrem uma seleção por nacionalidade. A entidade representativa do esporte no país, no Brasil a CBA, não seleciona entre os nacionais aquele que defenderá nossas cores. A escolha se dá por competência e técnica no desempenho deste esporte e, também, pela capacidade de levar dinheiro para que o time se sustente. Some-se a isto que, quem seleciona, é a própria equipe. Desta equação, resulta ser contratado por uma empresa nominada como uma escuderia da categoria. No contrato, certamente, consta aquilo que se convencionou chamar no “Circo da Fórmula 1”, realmente é um circo e nós somos os palhaços, de “Clausula Barrichello”: “o piloto está obrigado a cumprir ordens da equipe”. Em razão desta forma de seleção, podemos observar que muitos dos "choferes dos bólidos" (tirei esta do fundo do baú) não são assim tão “bons na boleia” quanto outros que disputam as mais diversas categorias do automobilismo mundial.

A FIA e os organizadores da F1 exploram comercialmente (marketing) a origem patriótica de modo a angariar público para suas competições. Portanto, Felipe, não traiu a Pátria ao deixar Fernando ultrapassá-lo, traiu, isto sim, apenas seus torcedores e mostrou-se detentor de personalidade submissa. Naqueles momentos da vida em que somos chamados a demonstrar a nossa condição de homens ou meninos, todos nós passamos por um instante desses durante nossa existência, e este foi o momento do Massa, ele se mostrou um menino. Fico imaginando uma ordem do tipo: “seu companheiro de equipe está mais rápido que você. Confirme se entendeu a mensagem?” chegando aos ouvidos de um Senna, ou Piquet, ou Fittipaldi. Não tenho dúvidas de que imediatamente responderiam algo parecido com: “ sim, mensagem compreendida. Avise-o que chegar, provavelmente ele consiga, agora, vai ter que ter braço para ultrapassar”. Poderia, talvez, a equipe ameaçar com o contrato. Também posso imaginar a resposta, tendo em vista a personalidade conhecida de cada um deles:

-Fittipaldi, personalidade forte, porém, sempre um gentleman; avesso a polêmicas: “mensagem truncada; não estou entendendo, acho que o rádio tá com defeito’.

- Senna, personalidade forte, determinado a vencer: “sim, compreendi a mensagem, avise ao companheiro que estou com dificuldades de guiar o carro. Muita falta de aderência, talvez, durante a ultrapassagem a gente possa se enroscar”.

-Piquet, personalidade forte, mal educado e desbocado: “enfia o contrato ...”


domingo, 25 de julho de 2010

Grande Prêmio da Alemanha de F1

De novo? Sim, de novo! E, vai ser assim até que a FIA e os organizadores da F1 decidam em definitivo se proporcionam ao público um campeonato mundial de pilotos ou um campeonato mundial de equipes. Encarando o que de fato aconteceu no GP da Alemanha, vemos que a F1 moderna é, acima de tudo, uma disputa entre equipes, aliás, isso todo mundo sabe já há mais de duas décadas. Nada tenho contra, tudo tenho a favor, o “jogo de equipe” deveria ser permitido pelo regulamento (hoje é expressamente proibido). O que deixa o fã deste esporte decepcionado, e eu sou um, é FIA e organizadores acharem que sou um idiota. A Ferrari joga como um time, as outras equipes fazem o mesmo, apenas de forma menos atabalhoada e, às vezes, permitem que seus pilotos disputem posições. Na Ferrari isso é impensável, para o "Cavalinho Rampante", Fernando Alonso é quem tem mais chances de vencer o campeonato (tem razão), é melhor piloto que Felipe Massa (tem razão) e, acima de tudo, é “sócio” da escuderia, pois, o Banco Santander (espanhol) é o maior patrocinador dos italianos; só jogou a montanha de dinheiro na equipe, com o compromisso de priorizar o filho de sua terra.

Felipe Massa só terá alguma chance na Ferrari se de duas, pelo menos uma das alternativas que listo se lhe apresentarem:

1ª – Ser mais competitivo que seus companheiros de equipe. Isto não significa, necessariamente, ser mais rápido (já está provado que não é), mas sim, mais ousado, mais inteligente, mais “MACHO”. Alonso já revelou que não tem medo de cara feia e briga pelo seu espaço com todas as armas de forma leal, ou não. Não se pode esquecer sua passagem pela McLaren. Particularmente, não gosto de pessoas com este tipo de caráter. São seres que cultuam o seu ego em detrimento de celebrar a vida.

2ª – Ter um patrocinador brasileiro que se disponha a jogar um caminhão de dinheiro na Ferrari. Nunca se pode esquecer que a Fórmula 1 é, também, um negócio. Ou, será que o verdadeiro não seria o inverso?

Em síntese, o “Massinha”, como carinhosamente é chamado, é o segundo piloto e o “Don Alonso das Astúrias” é o novo “Rei da Itália”. Alguém duvida?

sábado, 24 de julho de 2010

Pesquisas Eleitorais

Vox Populi: Dilma 41% - Serra 33%
Datafolha: Dilma 36% - Serra 37%

Meus caros amigos, discrepância desta magnitude não é fruto de equívoco nem se explica por utilização de métodos diferentes. Simplesmente, um dos dois institutos mente, ou, talvez os dois.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Tração 4x4

Apesar de ser fã, nunca tive carro 4x4 e, então, decidi experimentar. Logo após a aquisição da viatura (Mitsubishi Pajero TR4 A/T) passei a me informar sobre todos os “segredos” destes veículos. Logo descobri que mesmo entre os “entendidos” há uma tremenda confusão sobre os diversos tipos de sistemas de tração 4x4 que são utilizados. Com muita pesquisa, e paciência, consegui compreender as características de cada um e, para facilitar a vida de quem queira se iniciar no uso destes veículos, vou tentar explicar, na forma mais didática possível, como se dividem segundo a nomenclatura técnica.

Tração Integral: diz respeito à integralidade de terrenos. Funciona em qualquer tipo de piso, não importando se muito ou pouco aderente. Pode ser permanente (full time) como, por exemplo, a Hylux SW4, entre outros; nunca se desconecta. Ou temporária (part time) é acionada segundo a vontade do motorista, como, por exemplo, a TR4, ou Pajero Full, ou Dakar (sistema Super Select da Mitsubishi), entre outros.

Tração Permanente: diz respeito ao tempo de uso, ou seja: está permanentemente ligada e não pode ser desacoplada nem pelo motorista nem por um sistema eletrônico ou mecânico. O veículo que dispõe de tração permanente sempre será um veículo com Tração Integral.

Tração sob Demanda Automática: é acoplada, por um sistema eletrônico ou mecânico, independentemente da vontade do motorista. O veículo que dispões de Tração sob Demanda Automática sempre será um veículo com Tração Integral. Exemplo: Outlander, Fusion, entre outros.

Tração sob Demanda Mecânica (não confundir com sistema mecânico de acoplamento da tração automática): não é integral. Somente pode ser acionada em terrenos de pouca aderência e distribui a tração 50/50 % entre os eixos. Não possui diferencial central. Exemplo: CJs, entre outros. O veículo que dispõe do sistema Tração sob Demanda Mecânica não possui tração integral.

Enfim, amigos leitores, o que posso dizer para finalizar é que os veículos 4x4 são espetaculares. A experiência que estou tendo é fantástica e, a partir dela, daqui para frente, só possuirei viaturas com este tipo de tração. Recomendo. Não há necessidade de se enfiar em trilhas pesadas para se apaixonar por este lazer/hobby. Basta sair do leito natural da estrada e subir alguns morros, atravessar alguns alagados, ou transpor algumas erosões e vocês entenderão do que estou falando.



segunda-feira, 19 de julho de 2010

Política também é diversão.

Ultimamente tenho me dedicado a curtir blogs de humor. Dois se destacam: os Blogs do Fábio Campana e do Esmael Morais. O primeiro, Beto Richa desde “criancinha” e o segundo, PT roxo, agora, alinhado com o “cumpanheiro” Osmar Dias. O divertimento está em comparar as mesmas notícias tratadas de forma diametralmente opostas nos citados blogs. Os momentos mais hilários ficam por conta das fotos. No Blog do Esmael é recorrente a aparição de uma foto/montagem do Beto Richa, com “cara” triste, segurando um galo gigante pela coleira, é o máximo. Já, no Blog do Fábio, Roberto Requião, aliado de Osmar (Aliado de Osmar? Será que estou delirando?), frequentemente aparece bocejando ou pilotando, semi-nu, um quadriciclo. Visitem estes blogs, os assuntos sérios ali tratados, em razão da postura dos blogueiros, ganham contornos de piadas.

http://www.esmaelmorais.com.br/

http://www.fabiocampana.com.br/

Blog do Bassan em nova fase

Olá, amigos,

Depois de um início entusiasmado e de uma longa hibernação, retomo meu blog. Estou tendo algumas dificuldades para encaminhar as mensagens, mas, com paciência eu aprendo. Coisas dos 53 anos já vividos ...rsrsr... Inaugurando esta nova etapa destaco duas postagens, uma que trata de assunto atual “O Caso Bruno” e outra que postei em 21.12.2007, a homenagem de Bezerra da Silva à Polícia Civil Brasileira. Visitem o Blog. Transformem-se em seguidores, tem coisas bem interessantes. Espero que gostem.

Abraços.

Bassan.

O Caso Bruno

Assisti no programa Fantástico da Rede Globo, ontem, o Advogado dos investigados dizer que não via incompatibilidade em exercer a defesa de todos os implicados. Na sequência vai ao ar a manifestação de Bruno jogando a responsabilidade pelos fatos relativos ao “desaparecimento” de Eliza em seu amigo e auxiliar “Macarrão”. A partir desta afirmação, os interesses de ambos (Bruno e Macarrão) tornam-se conflitantes e deve o Advogado renunciar a um dos mandatos. O interessante é que esta postura de Bruno, revelada agora, é adotada desde sua prisão, portanto, não é novidade para seu representante na causa. A incógnita fica pelo fato do Causídico ter afirmado ser um canalha o defensor que, exercendo defesa de mais de um constituinte, usa do mandato para privilegiar um deles.