terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Os Três Grandes do Mar

A Segunda Guerra Mundial foi marcada pelo quase genocídio completo de várias raças e povos. As decisões políticas tomadas e o desenrolar das operações militares em terra, envergonharam e envergonham a humanidade. Já, de modo oposto, a guerra no mar, pela sua peculiar característica de ausência do confronto direto entre tropas, ficando exclusivamente no embate entre equipamentos, proporcionou episódios épicos, até mesmo românticos, e, em muitos destes momentos, inclusive, com demonstrações de cavalheirismo impensáveis se observamos a guerra terrestre.

No teatro de operações marítimo, quatro navios protagonizaram as mais dramáticas e belas histórias já acontecidas em um conflito bélico. São eles os alemães Bismarck (Couraçado) e Graff Spee (Cruzador Pesado – apelidado de Couraçado de Bolso), o inglês Hood (Cruzador de Batalha) e o japonês Yamato (Couraçado). Nota: Couraçado ou Encouraçado, ambos os termos são corretos.

Há muito quero juntar num mesmo espaço estas fantásticas histórias como um tributo aos tripulantes que morreram. Admiro a coragem destes marinheiros, mortos, a esmagadora maioria deles, acreditando estarem defendendo suas respectivas pátrias, de nações que as ameaçavam. Os regimes que vigoravam nos países que compunham o Eixo transmitiram, com eficiência, à nação e seus soldados, a idéia de que a única forma de sobreviverem, era encetando uma guerra de conquista contra povos que desejavam dar fim à existência do modo de vida deles. Minha homenagem, com igual força, se estende à tripulação do Hood. Agora, com a criação deste blog, isto se tornou possível. Li sobre estas belonaves ainda quando criança. A grandiosidade dos eventos fáticos que as envolveram sempre me fascinou.

Começo pelo navio mais conhecido de todos. Por sua causa uma frase ecoou pelos quatro cantos do mundo e é, até hoje, a mais notória ordem militar já dada:

Afundem o Bismarck!

Mencionei o Hood como protagonista, em parágrafo acima, pelo que ele representou para a Marinha Britânica. Era o orgulho daquela Armada. Pois, foi o seu espetacular afundamento pelo Bismarck que transformou o Encouraçado Alemão no “inimigo público nº 1” da Inglaterra, e, a caçada a este navio de batalha, numa história das mais apaixonantes da 2ª Guerra. O Hood é, na verdade, coadjuvante na épica história do Bismarck.

O Hood











O Couraçado Bismarck, construído durante a Segunda Guerra Mundial tem este nome em homenagem a Otto Von Bismarck.












O moderníssimo navio de combate, foi posto a pique pela esquadra inglesa do Atlântico na manhã do dia 27 de maio de 1941. Ele fora alvo de uma das maiores caçadas navais do século XX, quando a maior parte dos navios de guerra da Grã-Bretanha, senhora da mais poderosa esquadra do mundo, colocou como prioridade máxima afundar o Bismarck. Com ele foi-se a possibilidade da Alemanha nazista interceptar pela superfície os barcos que vinham de todos os lados do mundo para abastecer as ilhas britânicas. Dali em diante, quem tomou a tarefa de infernizar os comboios aliados foram os submarinos.

Localizando o Bismarck

Saindo das nuvens que cobriam o vasto oceano, o Catalina, um avião de observação da RAF (Royal Air Force), logo visualizou o que lhe pareceu um enorme navio de guerra lá embaixo. Quando Dennis Briggs, seu piloto, tratou de manobrar para vê-lo melhor, foi surpreendido por uma ativa barragem de fogo que partira das torres do gigante. Era um navio inimigo. Certamente ele encontrara o Bismarck. Naquele instante, a partir das 10h30m do dia 26 de maio de 1941, todas as embarcações inglesas receberam o comunicado. O encouraçado alemão, de quem haviam perdido o contanto por mais de 31 horas, estava navegando em mar alto há uns 300 quilômetros distante da ilha da Irlanda. A ordem, peremptória, então veio diretamente do Almirantado: Afundem o Bismarck! Afundem o Bismarck! Estava para se encerrar uma das maiores perseguições navais de todos os tempos.


Orgulho da marinha alemã


O Bismarck fazia parte de um conjunto de modernos navios mandados construir por Hitler a partir de 1935 para recuperar o prestígio da Kriegsmarine, a marinha de guerra alemã. Além dele, saíram dos estaleiros da Blohm & Voss, em Hamburgo, os Cruzadores Pesados Scharnhorst, Gneisenaue e o Prinz Eugen e o irmão gêmeo do Bismarck, o Tirpitz (no futuro falarei sobre ele, também conhecido como o “Rei do Norte”), caracterizados pela extrema concentração de tonelagem articulada com uma excelente artilharia de bordo que os colocaram na vanguarda das embarcações de guerra do seu tempo. Antes de tudo, estas embarcações eram um feito da engenharia naval alemã.


Operação "Rheinübung"


A operação Rheinübung, "Exercício Reno", que decidiu a partida do Bismarck e do Prinz Eugen de dentro do Mar Báltico para o alto mar, era o seguimento de uma outra operação, a "Berlim", ambas determinadas pelo almirante Erich Raeder em abril de 1941, levada a efeito pelos cruzadores Scharnhorst e o Gneisenau. Estes haviam afundado 22 barcos com mais de 115 mil toneladas, mas não puderam seguir em missão devido a problemas mecânicos e o temor de vê-los perdidos num ataque concentrado de aviões da RAF.

Ao tempo em que o Alto Comando da Kriegsmarine recolhia os dois cruzadores para a proteção do porto francês de Brest (a França naquela altura estava ocupada pelos nazistas desde junho de 1940), o almirante Lütjens traçou as diretrizes para que o Bismarck e o Prinz Eugen se lançassem pela águas do Mar do Norte, dando continuidade ao objetivo de localizar e afundar os comboios anglo-americanos. O fim de tudo era deixar o Reino Unido carente de forças materiais para seguir na guerra. A estratégia de Hitler era isolar as ilhas britânicas, assolá-las pelo ar com os bombardeios e impedir que recebessem qualquer auxílio vindo pelo mar, promovendo um lento garrotear das suas energias para obrigar Churchill e o governo inglês à capitulação.


A batalha do estreito da Dinamarca


Escorando-se no complicado litoral da Noruega (dominada pelos nazistas desde a invasão de 1940), depois de ter partido do porto de Gotenhafen, em Danzig, no Báltico, no dia 18 de maio de 1941, a dupla de belonaves achou por bem fazer um dilatado contorno pelas águas geladas da Islândia e da Groenlândia, com a intenção de cair sobre suas presas na metade do caminho do Atlântico Norte. Esta rota, cruzando águas pouco freqüentadas, também era a mais segura, evitando que os dois barcos pudessem ser reconhecidos pelos aviões-patrulha da RAF. Desde que eles rumaram para o oceano, teve início um jogo de esconde-esconde com os britânicos, onde por vezes eles eram localizados, e, em outras, perdiam-nos de vista por dias a fio. O plano do almirante Lütjens era fazer com que os dois navios atingissem seus alvos assim que eles ultrapassassem o estreito da Dinamarca, uns 500 quilômetros que separam a ilha da Islândia da Groenlândia. O almirante britânico Tovey não demorou a perceber a manobra e determinou a formação de duas task force, força tarefa, para esperarem os dois barcos alemães na saída do estreito, ao sul da ilha da Islândia.


A tragédia do Hood


A primeira força tarefa era composta por dois navios, o Couraçado Prince of Wales e o Cruzador de Batalha Hood, que, deslocados para lá, tentaram bloquear a saída do estreito da Dinamarca. Enquanto isso, uma segunda força tarefa, com uns 13 outros barcos (entre eles o King George V e o porta-aviões Victoria), corria em auxilio dos barcos ingleses. Na madrugada do dia 24 de maio de 1941 deu-se o encontro. De um lado um Couraçado e um Cruzador Pesado alemães, do outro um Couraçado e um Cruzador de Batalha ingleses. Um fantástico duelo de artilharia, onde os adversários mal se enxergavam pelos binóculos, afastados de 20 a 25 quilômetros uns dos outros, teve início. Na quinta salva de tiros disparada pelo Bismarck, de uma distância de 15 quilômetros, deu-se o infausto para os ingleses. Atingido em cheio, o Hood, um dos mais estimados navios da Home Fleet, a Marinha Britânica, explodiu de vez, afundando às 6 horas da manhã. Em apenas 3 minutos, 49 mil toneladas de aço foram para o ar e para o fundo do mar, visto ter explodido o seu paiol de munições. Mais de 1.400 marujos pereceram com ele, só três sobreviveram. O Prince of Wales, atingido em seguida, sem perder, porém, a possibilidade de navegar, bateu em retirada protegido por uma cortina de fumaça.


Tentando escapar


O Bismarck, porém, não saiu ileso do confronto. O duelo também deixou-lhe cicatrizes difíceis de serem reparadas em meio ao oceano. O almirante Lütjens concluiu que o barco não reunia mais as condições de cumprir com sua missão original. Decidiu então aprumá-lo em direção ao porto francês de Saint Nazaire, no litoral atlântico da França, para fazer os reparos necessários. Ocorre que ele teria que percorrer, com escassa proteção, 965 quilômetros em mar aberto para conseguir o intento. Justamente ao acertar o rumo de volta ao continente, é que o Bismarck, quase dois dias depois de ter posto a pique o Hood e de ter espantado o Prince of Wales da sua rota, foi novamente localizado. Ter sido avistado pelo solitário vôo do Catalina foi a sua perdição.


O Fim


Localizado, os ingleses decidiram-se por liquidá-lo primeiro por meio de torpedos, entre outras razões para poupar seus barcos de guerra de serem destruídos pelas salvas certeiras do Bismarck. A missão recaiu para o Ark Royal, o navio capitania da Força H (mais os encouraçados Renown e Sheffield) o mais poderoso porta-aviões da esquadra atlântica da Grã-Bretanha. Na direção do alvo, alçaram vôo várias esquadrilhas de Swordfish que conseguiram acertá-lo. Dois ou três torpedos obrigaram o grande barco a reduzir sua velocidade e a ficar girando no mesmo lugar devido a uma avaria no leme. No dia seguinte, o Bismarck parecia um touro de aço ferido de morte. O almirante Lütjens enviara às 21h40m a mensagem derradeira para os seus superiores: "navio sem condições de manobrar. Nós vamos lutar até o último cartucho. Vida longa ao Führer."


O Bismarck no fundo do mar


Era a hora dos toureiros se aproximarem dele para darem a estocada final. As 9 horas da manhã do dia 27 de maio de 1941, os encouraçados ingleses o King George V e o Rodeny assestaram suas alças de mira e abriram fogo contra o colosso que, navegando em marcha lenta, pouco mais podia fazer. Quando ele já estava bastante avariado, agonizando, os navios de guerra britânicos Dorsetshire e Nortfolk, aproximaram-se para golpeá-lo com seus torpedos. O capitão Ernst Lindemann, sem mais nada poder fazer, ordenou à tripulação que abrisse as comportas para afundar o navio, ao mesmo tempo em que a sua voz ressoou pelos alto-falantes de bordo ordenando que todos o abandonassem. Em poucos minutos, a água invadiu todos os compartimentos. Eram 10h39m da manhã do dia 27 de maio quando o Bismarck, fumegando e resfolegando, ainda taurino, afundou no Atlântico. O Oceano vinha reclamar a sua parte do botim. Dos 2.221 tripulante só sobreviveram 115.

Fonte: Mundo – História por Voltaire Schilling - O melhor site sobre o afundamento do Bismarck é o http://www.bismarck-class.dk, no qual retiramos a maior parte das informações.

Aqui termino a história do Bismarck. Adiante ilustro este tópico com vídeos do gigante alemão dos mares e do inglês Hood.

Ainda dentro deste tópico, em futuras edições, abordarei a história de dois outros ícones dos mares ao tempo da 2ª Grande Guerra: o colossal japonês Yamato, o maior Couraçado já construído e o Cruzador Pesado alemão Admiral Von Graf Spee, este último, protagonista da mais impressionante epopéia do teatro de operações marítimo, quiçá de toda a guerra







O Hood

domingo, 23 de dezembro de 2007

O Inigualável B52 Stratofortress

Abaixo postei vídeos dos maiores aviões de todos os tempos. Entre eles poderia estar o Boeing B52 Stratofortress. Não o listei porque há outros, também de porte avantajado, que poderiam figurar na relação. Contudo, o B52 merece um destaque especial: é a plataforma de armas que mais causou destruição em toda a história da humanidade. Poderíamos afirmar ter sido o Boeing B29...



Boeing B29 Super Fortaleza Voadora








...o detentor deste recorde macabro, em razão dos ataques nucleares a Hiroshima e Nagasaki e o número de mortos havidos. Todavia, estes eventos foram únicos e acontecidos em situação completamente singular. O B29 talvez seja a plataforma que mais mortes causou em toda a história, tanto se considerarmos um único evento, quanto se levarmos em conta toda a existência operacional dos mais diversos equipamentos militares já criados, salvo os artefatos explosivos considerados em si próprios.

Na seqüência vídeos do B52:









sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Os maiores aviões de todos os tempos


Antonov An-225 Mriya



Antonov An-225 Mriya



Lockheed C5 Galaxie



Lockheed C5 Galaxie



Air Bus A380



Boeing 747



Hughes H4 Hercules



Hughes H4 Hercules



Dornier DO-X

domingo, 16 de dezembro de 2007

U-995 e o Memorial dos Marinheiros Alemães

Por dentro do U-995

“A Marinha é a flor e a nata das forças armadas. A Força de Submarinos é a flor e a nata da Marinha”. Com estas palavras o Almirante Karl Döenitz recebeu um jovem cadete na Escola Naval alemã em Kiel, em 1934. O cadete Otto Kretschmer (1912-1998) tornar-se-ia o mais bem sucedido comandante de submarinos da II Guerra com um recorde impressionante: 46 navios afundados num total de 273.043 toneladas.

A força de submarinos alemã granjeou fama na I Guerra mundial, quando os submarinos alemães quase cortaram as linhas de comunicações dos aliados, feito que quase foi atingido também na II Guerra.

Com o fim da I Guerra, os aliados impuseram aos alemães uma série de restrições no que dizia respeito ao militarismo. Mas essas proibições, claro, foram burladas pelos alemães antes mesmo da ascensão de Hitler ao poder, através do auxílio a outros países em seus próprios projetos.

No inícío da II Guerra, a Força de Submarinos Alemã executou um projeto pessoal do Almirante Dönitz: Um ataque a ultra protegida base inglesa de Scapa Flow sede esquadra inglesa. O local, além de ser de difícil navegação, tinha uma série de obstáculos artificiais, mas isso não impediu o Tenente-Comandante Ghunter Prien de penetrar na base e afundar o couraçado Royal Oak, em outubro de 1939, com a perda de 833 homens.

Os submarinos alemães foram responsáveis por 70% das perdas navais aliadas, e grande parte deste sucesso deve-se aos avanços tecnológicos alcançados pelos engenheiros alemães, (além da capacidade das tripulações) o que fez com que ao final da guerra, os vencedores do conflito, procurassem capturar engenheiros e equipamentos, sem contar os submarinos em si que, sob ordens entregaram-se em algum porto aliado. Entre estes, alguns submarinos Tipo XXI , um dos últimos modelos desenvolvido pela engenharia alemã, e que alcançava 18 nós submerso, o que para a época foi uma façanha notável.

O U-995 é umTipo VII C/41, variante do Tipo VIIC que foi o modelo padrão dos alemães na guerra. O Tipo VIIC/41, também é chamado de “versão atlântica” pois tinha um alcance maior em comparação com seus antecessores.

Foi comissionado em 16 de setembro de 1943. Durante sua vida operacional, o U-995 fez 9 patrulhas, no período de 1 de junho de 1944 até 8 de maio de 1945, data da capitulação alemã. Teve apenas dois comandantes: Kptlt. Walter Köhntopp e Hans-Georg Hess , este ultimo, agraciado com a Ritterkreuz(Cruz de Cavaleiro) e que ainda vive perto de Hamburgo.

Em 1948 o submarino foi entregue pelos ingleses, que o haviam capturado à marinha norueguesa que o rebatizou de Kaura,, servindo até 1965, quando a marinha norueguesa o retirou do serviço ativo. Os noruegueses o ofereceram então ao governo alemão pela quantia de 1 DM(Marco Alemão) que recusou!

Felizmente a Liga da Marinha Alemã pagou o preço e providenciou o translado do submarino para Laboe, cidade a poucos kilômetros de Kiel e em outubro de 1971 o submarino foi colocado em frente ao Memorial dos Marinheiros Alemães, onde foi aberto à visitação pública.

O museu fica aberto diariamente da 09:00 ás 18:00 hs no verão e de 10:00 ás 17:00 hs no inverno.

O Memorial dos Marinheiros Alemães

Em frente ao U-995, está localizado o Memorial dos Marinheiros Alemães. A idéia da construção do memorial foi do suboficial Willhelm Lammertz, ex- presidente da Liga da Marinha Alemã. A idéia era reverenciar a memória dos que perderam a vida no mar.

O projeto foi iniciado em 1925 e em 1927 foi lançada a pedra fundamental. A construção terminou em 1936.

A arquitetura é impressionante. Uma torre de 85 metros, assistida por dois elevadores internos permite uma visão maravilhosa da baía de Kiel. A torre tem o formato de uma vela. Logo na entrada, um dos hélices do Prinz Eugen, navio que os americanos usaram no teste nuclear em Bikini.

Na base da torre, está localizado o Hall de Honra. O nome dos marinheiros alemães mortos em ação estão registrados num livro que pode ser visto pelos visitantes.

No subterrâneo do monumento, logo abaixo da torre, há o Hall da Celebração com uma homenagem aos marinheiros mortos na I Guerra Mundial.

Nos fundos do Memorial, há um grande salão com maquetes de navios da Marinha Alemã, em escala grande e muito bem feitas.

E há também uma loja, onde vários objetos podem ser adquiridos. De pôsters à bonés.
Fonte: Site Base Militar - Texto: Léo Melo

Clik sobre as imagens para ampliar


02 U-995 vista lateral

01 U-995 visto de cima

06 U-995 vista da popa

05 U-995 detalhe da vela com o armamento antiaéreo e canhão

04 U-995 insígnea do submarino

03 U-995 visão frontal da proa

11 U-995 detalhe do eixo

28 U-995 cozinha

27 U-995 sala de torpedos de popa

26 U-995 acumuladores das baterias

25 U-995 sala de comando

24 U-995 motor diesel - observar telegrafo de máquiana

23 U-995 Motor Diesel

22 U-995 motores diesel

21 U-995 sala de comando lado oposto

20 U-995 sala de rádio

19 U-995 sala de comando

18 U-995 mesa de navegação

17 U-995 sala de rádio

16 U-995 tubos de proa

15 U-995 o hélice do torpedo

14 U-995 sala de torpedos de proa - lado oposto

13 U-995 sala de torpedos de proa

12 U-995 sala de comando e periscópio

10 U-995 hélice, eixo e leme

09 U-995 diagrama do submarino

08 U-995 leme de profundidade

07 U-995 vista lateral da proa

Vista da cidade de Laboe

Mural com silhueta dos diversos navios alemães afundados nas duas guerras mundiais.

Maquete do Encouraçado Kaizer Guilherme

Maquete do Cruzador Prinz Eugen

Maquete de dois Caça Minas da 1º Guerra

Hélice do Prinz Eugen

Navio da 1ª guerra

Maquete do Wilhelm Gustlof. Afundado por um submarino soviético em 30 de janeiro de 1945. Mais de 10.000 pessoas morreram no Mar Báltico

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Bezerra da Silva - Policia Civil

A homenagem de Bezerra da Silva à Polícia Civil brasileira.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Tupolev - Tu-144

Tupolev TU-144 " O Konkordsk "





No início dos anos 60 a Tupolev começou a desenvolver um avião supersônico que foi primeiramente apresentado ao público no Salão Aeroespacial de Le Bourget em 1965. Testes aerodinâmicos foram feitos com um MiG-21 modificado, chamado de A-144 e o novo avião viria a ser conhecido com Tu-144, nome OTAN Charger.

O primeiro protótipo (CCCP-68001) voaria então em dezembro de 1968. Porém o primeiro exemplar de pré-série (CCCP-77101 )acabou saindo com uma configuração um pouco diferente do protótipo. Durante o programa de testes, o avião atingiu Mach 1 em junho de 1969 (3 meses antes do concorrente francês), e superou, como primeiro avião comercial do mundo, a marca de Mach 2, em maio de 1970.

A primeiras unidade de série voariam em abril de 1973 e apenas dois meses o segundo avião (CCCP-77102)sofreria um grave acidente em Le Burget, causando a perda completa da aeronave. Os testes em rota começaram a ser feitos pela Aeroflot em dezembro de 1975, na rota Moscou-Alma Ata (Uzbequistão) e em novembro de 1977 começaram os vôos regulares entre as duas cidades, serviço que só foi interrompido em junho de 1978 após mais um incidente com o avião. Sua capacidade máxima autorizada era de 167(!) passageiros e, ao contrario do seu correspondente, permitia 6 assentos por fileira, com um corredor central. Externamente o Charger é muito parecido com o Concorde, usando 4 turbofans Kuznetsov Nk-144 (20000kg de empuxo cada).

O avião era filho da Guerra Fria e, segundo alguns, da espionagem soviética.

Pela rapidez com que o projeto foi tocado, suspeita-se que o Kremlin usou de espionagem industrial. De todo modo, a máquina de propaganda soviética logo exacerbou as virtudes do avião: voava um pouco mais rápido que o Concorde (Mach 2,35 contra Mach 2,05) e era maior

Em 1973, chegou a hora da estréia aos olhos do mundo. O Konkordski foi apresentado no Show Aéreo de Paris, uma das mais tradicionais feiras do mundo. E, para espanto de todos, espatifou-se matando 13 pessoas.



Curiosidade: o nome "konkordisk" era um apelido " carinhoso " do Tupolev ,ja que diziam os criticos que ele era apenas uma versao Russa do Concorde ,

Curiosidade 2 : ambos avioes, tanto o Concorde da aerospatiale ,qto o Tu-144 da Tupolev ,tiveram seu fim traçado em Paris, os dois sofreram acidentes fatais la .. é o destino , ambos hoje dividem o mesmo museu

Curiosidade 3 : na lingua francesa ,eh errado dizer " eu vou viajar no aviao concorde " ou " eu vi um aviao concorde da Air France " , o correto é " eu fui de concorde " ou " eu vi um concorde " ,de acordo com o seu criador " Concorde é concorde , aviao é aviao "

Fonte:http://www.jessekupfer.fotoflog.com.br/foto6384668.html

sábado, 8 de dezembro de 2007

O Russo X O Americano

Sukhoi SU-37 Terminnator X Lockheed F-22 Raptor

Postei abaixo dois vídeos destes impressionantes caças. Vale a pena assistir para comparar. Fantástico!!!

Observem no final do vídeo do Sukhoi que ele porta uma bandeira brasileira logo abaixo da carlinga.

Lockheed F-22 Raptor



Sukhoi Su-37 The Terminator

Violação da Soberania Brasileira

A matéria que transcrevo abaixo é preocupante. Revela a violação da soberania brasileira ocorrida numa região muito sensível aos interesses nacionais. Obviamente esta não é a única ocasião em que isto ocorreu, e, certamente não será a última. Contudo, é muito mais preocupante o tratamento leniente, para dizer o mínimo, com que o governo brasileiro trata os desaforos perpetrados por Hugo Chavez e Evo Morales. Segue:



"TOA - Teatro de Operações da Amazônia

Defesanet 06 Setembro 2007 Agência Amazonia 05 Maio 2007

Venezuela faz sobrevôo ilegal na Amazônia Aviões militares do país vizinho pousaram em aldeia indígena ianomamis, em Roraima.

MEMÉLIA MOREIRA

FLÓRIDA, EUA - Helicópteros e outras aeronaves do Exército da Venezuela fizeram sobrevôo ilegal dentro do espaço aéreo brasileiro e chegaram inclusive a pousar numa aldeia indígena, em Roraima, no dia 8 de agosto passado. A denúncia foi feita por lideranças do povo Ianomami, em carta endereçada às autoridades brasileiras. Os líderes manifestam sua preocupação porque acreditam que os militares do país vizinho estão apoiando garimpo dentro da area indígena.

A violação do espaço aéreo, seguido do pouso do helicóptero das Forças Armadas da Venezuelaa aconteceu na aldeia de Xitei e foi presenciada por representantes do Ministério Público Federal e da Diocese de Roraima que estavam em visita aos índios.

Embora o chefe do Comando Militar da Amazônia, general Raimundo Nonato de Cerqueira Filho tenha alertado para o "vazio de poder’ na região, afirmando que a ausência do Estado brasileiro na faixa de fronteira norte facilite a expansão do narcotráfico, os líderes Ianomami informam que os militares brasileiros dos destacamentos da serra das Surucucus e da região do rio Auaris, mesmo avisados da invasão do espaço aéreo não tomaram nenhuma providência e "isso não é bom", afirmam os líderes.

A carta dos índios
Assinada pelo tesoureiro da Associação Hutakara Yanomami, Dário Vitório Kopenawa Ianomami, a carta endereçada às autoridades diz:

'Nós Ianomami, membros da Hutukara Associação Ianomami, fizemos este documento. No dia 08/08/2007 durante nossa reunião na região do Xitei vimos um helicóptero do exército venezuelano (sobrevoando), havia também não-indígenas (vendo isso conosco).

Ao pousarmos na pista do Xitei, na floresta brasileira, lá estava o helicóptero da Venezuela vindo em nossa direção, todos nós o vimos. Havia representantes da Diocese, Ministério Público Federal, o chefe do Distrito Sanitário Especial Ianomami e Ye´kuana, o membro da Hutukara Associação Ianomami. Foi assim que nós vimos o helicóptero da Venezuela.

Nós Ianomami ficamos muito preocupados, por isso fizemos este documento. Na região do Surucucu se encontra o Exército Brasileiro mas ele não falou ainda, o que é não é bom. Em Auaris há também o Exército Brasileiro mas ele não ficou realmente com os olhos atentos a isso. Os venezuelanos tal vez estão procurando por ouro no Brasil, é o que nós Ianomami pensamos.

O pessoal (Ianomami) de Xitei vive na terra do Brasil. Como o Exército Brasileiro realmente pensa sobre este assunto? Quando os habitantes da Venezuela entram no Brasil vocês do Exército Brasileiro não falam nada? Vocês estão presente na terra-floresta yanomami, mas por que não mostram sua valentia? Por esses motivos, nós Ianomami estamos muito preocupados, pelo fato do Exército não falar nada.

Assim foram nossas palavras.

Atenciosamente.

Dário Vitório Kopenawa Ianomami,Tesoureiro da Hutukara Associação Ianomami- HAY'

Esta não é a primeira vez que representantes do Exército venezuelano invadem a área indígena. Em 2003, soldados daquele país chegaram a pernoitar na aldeia Poimopë no alto Mucajaí, quando intimidaram uma funcionária da organização Urihi Saúde Ianomami. Na mesma época, um outro grupo de venezuelanos ocupou uma pista de pouso de um garimpo clandestino no rio Catrimani, dentro do território brasileiro, quando torturous e saqueou o acampamento."

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O Espetacular Lockheed Martin F-35


















Cogita-se no governo brasileiro a possibilidade de aquisição, dentro do programa FX-2, do Lockheed F-35 Lightning II. Acho pouco provável que a opção seja por este aparelho. Seu custo de aquisição será extremamente elevado, custo de manutenção e reposição de peças idem, além dos EUA não atenderem ao principal requisito exigido (acertadamente) para a compra dos novos caças de superioridade aérea: a transferência de tecnologia.

Independentemente do fato acima tenho que reconhecer o F–35 é um avião espetacular.

O Blog Campo de Batalha Aérea, de Carlos Emilio, traz um tópico excelente sobre mais está obra prima da hoje denominada Lockheed Martin após a fusão havida em 1995.

Visitem o endereço abaixo:

http://aircombatcb.blogspot.com/2006/06/lockheed-martin-f-35-joint-strike.html

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Novo Estilo na PF

Inteligência - Intelligence

Correio Braziliense

Jogada política põe PF sob controle do governo.

Mudança de cargo de Paulo Lacerda resolveu dois problemas de Lula. Aparelha a Abin e estanca o vazamento de informações na Polícia Federal

Maria Clara Prates
Do Estado de Minas


Quase dois meses depois da troca de comando do Departamento de Polícia Federal (DPF) e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ficou claro que a mudança fez parte de uma jogada estratégica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O movimento, segundo uma fonte ligada ao Palácio do Planalto, foi conduzido pessoalmente pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A transferência do delegado Paulo Lacerda resolveu dois problemas do governo. O primeiro, a incapacidade da Abin de produzir informação que antecipasse as inúmeras crises vividas pela administração petista. O segundo, o incômodo freqüente que as últimas operações da PF, sob o comando de Lacerda, vinha causando no meio político, em ações que não pouparam ministros, governadores, senadores, desembargadores e nem mesmo um irmão do presidente.

Prestigiado, Lacerda deixou a Polícia Federal com 75,5% de credibilidade junto à população, em primeiro lugar entre instituições como Exército, Justiça, entre outras, segundo pesquisa da Associação dos Magistrados do Brasil, do mês passado. Lacerda assumiu a Abin com poderes para promover sua reestruturação e direito de reivindicar até mesmo autorização para fazer escutas telefônicas. Para comandar a PF, foi escolhido o delegado federal e sindicalista Luiz Fernando Corrêa, da confiança do ministro da Justiça Tarso Genro, que comandava a Secretaria Nacional de Segurança Pública. Mais jovem, assumiu o cargo com discurso ensaiado: pôr fim à pirotecnia das operações da PF. Em 60 dias, desmontou a estrutura central de poder do departamento, num jogo que já chegou até às superintendências estaduais.

Crise

Uma semana antes da mexida, a ministra Dilma Rousseff chamou Lacerda para uma conversa reservada no Palácio do Planalto. A preocupação da ministra, de acordo com assessores, era saber se a PF investigava, mais uma vez, pessoas próximas ao presidente. Mantendo seu estilo discreto, o chefe da corporação apenas confirmou a informação, sem detalhes. Tenho um inquérito, teria se limitado a responder. No dia da busca e apreensão na casa do irmão de Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, durante a operação Xeque-Mate, o presidente foi informado da ação dos federais com poucas horas de antecedência, conforme relato do próprio ministro Tarso Genro, encarregado de dar a notícia ao chefe.

Um mês antes, Lula ouvira queixas dos líderes da base aliada de seu governo, irritados com a divulgação de informações pela PF sobre a Operação Navalha, que apurou fraudes em licitações. A investigação acertou em cheio o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau (PMDB), suspeito de receber propina de uma empresa beneficiada pelo esquema. Pressionado, deixou o cargo, mesmo sem comprovação do seu envolvimento.

Apesar dos choques, a credibilidade conquistada durante quatro anos à frente da PF tornava quase impossível descartar Lacerda do governo. Isso provocaria especulações sobre uma possível interferência do Planalto no combate à corrupção dentro da máquina estatal. Assim, melhor foi aproveitá-lo na produção de informações para consumo interno com a reformulação da Abin.

Rumos claros

Lacerda apenas engatinha na nova função, que assumiu há menos de um mês, mas as mudanças na condução da PF já são evidentes. Sob o comando de Luiz Fernando Corrêa, os presos ilustres não são mais expostos. A operação Persona, desencadeada há duas semanas para conter fraudes e sonegação fiscal estimada em R$ 1,5 bilhão, já aconteceu sob as novas diretrizes e, apesar do escândalo, ganhou tons bem mais suaves. As que se seguiram também. As imagens da ação policial se restringiram a locais de busca e apreensão e homens vestidos de pretos ao lado de viaturas. Elas foram produzidas pela equipe da assessoria de comunicação da própria corporação, e as fotos e informações foram repassadas aos jornalistas em entrevistas coletivas.

Troca de comando

As mudanças na Polícia Federal sob o comando do delegado Luiz Fernando Corrêa vão muito além do estilo mais discreto nas operações. A PF passa por uma verdadeira revolução interna, com a substituição de todos os postos de comando, na estrutura central e nas superintendências. Corrêa deu a tônica de sua administração já no discurso de posse. Anunciou que delegados mais jovens ocupariam postos-chave. Reconheceu que a geração de delegados de Lacerda – que ocupava os cargos de direção – deu uma grande contribuição, mas foi duro: &quotEsta geração se exauriu&quot. Gerou mal-estar, mas não encontrou resistência.

De fato, os novos chefes da PF são jovens, na faixa dos 40 a 50 anos. Mas a regra não valeu para todos. Alguns postos, os quais trouxeram mais problemas políticos para o governo, como as investigações da Divisão de Crimes Financeiros (Defin), da Diretoria de Combate ao Crime Organizado, tiveram tratamento diferenciado. O ex-coordenador-geral da Defin, Luiz Flávio Zampronha, foi substituído apesar se enquadrar no perfil dos novos comandantes da PF. Ele presidiu o inquérito do mensalão, no qual o governo foi acusado de pagar pelo apoio de parlamentares.

Zampronha foi comunicado de que deveria deixar o cargo 48 horas depois da divulgação pela imprensa do relatório do inquérito que apurou a existência de caixa 2 nas eleições para o governo de Minas, em 1998. Um dos investigados pelo delegado foi novamente um ministro, o das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia. Para seu lugar, foi indicado o delegado federal Paulo Tarso Teixeira, considerado um policial exemplar e competente. O que causou estranheza foi a pressa. O substituto de Zampronha só pode assumir o cargo em dezembro, já que está fazendo o Curso Superior de Guerra, no Rio de Janeiro.

O diretor Luiz Fernando Corrêa confirma estar promovendo uma renovação na PF, mas diz respeitar os compromissos assumidos por Paulo Lacerda. Ele garante que não está preocupado em afastar da sua administração os colaboradores do antecessor e que &quota substituição é normal" na troca da direção-geral. &quotNão existe a estrutura do Paulo Lacerda ou minha. Existe uma polícia que deve trabalhar", afirma.

Exceção

Mas nem todos os compromissos assumidos por Lacerda antes de sua saída foram honrados por Corrêa. Há situações inusitadas. O delegado Mário José de Oliveira Santos, nomeado pela administração anterior para a coordenação-geral da Divisão de Repressão a Entorpecentes (DRE), não conseguiu nem se sentar na cadeira. Ele era superintendente de Mato Grosso e foi convidado por Lacerda para a DRE. Enquanto providenciava a mudança, Corrêa assumiu e lhe comunicou que já tinha um outro nome para seu lugar, o delegado Paulo de Tarso Gomes. Mário José esteve à frente da operação Xeque-Mate, que envolveu Genival Inácio da Silva, irmão de Lula. A operação visava reprimir a ação de empresários que exploravam os caça-níqueis. (MCP)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Movimento Quintano

Existe em Portugal uma corrente de opinião denominada Movimento Quintano. Prega ela a criação do 5º Império Português que englobaria os países de língua portuguesa entre eles o Brasil.

Suas proposições são as seguintes:

Movimento Quintano

a) Antiglobalizante, porque defende a reinstauração das defesas alfandegárias como defesa da indústria e agriculturas nacionais contra produções de países onde vigore o desregulamento laboral ou ecológico;

b) Unificador, porque acreditamos que Portugal deve reencontrar as suas raízes históricas formando uma entidade política e económica única com o Brasil, Cabo Verde/São Tomé e Princípe e a Galiza, em primeiro lugar, e com os demais países de expressão oficial portuguesa, de Cabo Verde a Timor, começando em primeiro lugar com o Brasil.

c) Primário, porque defendemos a primazia do sector produtivo sobre o terciário, optando por um fim da tercialização da economia portuguesa que foi a estratégia económica de todos os governos desde a década de oitenta, com as funestas consequências que hoje se observam.

d) Cooperativo, porque acreditamos que este é o modelo de gestão, privado e mercantilista, que mais convém à justa distribuição dos rendimentos do trabalho e que permite a criação de entidades económicas viáveis e competitivas capazes de competir no Mercado. Não defendemos contudo a nacionalização e consideramos que a forma privada de gestão e na forma de uma pequena ou média empresa seja incompatível com a forma de governação aqui proposta.

e) Equitativo, em que todas as entidades económicas paguem uma taxa fixa sobre os seus lucros, de modo a minimizar a fuga aos impostos com o recurso a subterfúgios legais de fuga aos impostos. De igual modo, anomalias fiscais e de reduzida utilidade económica, como o Offshore da Madeira, deviam ser encerrados, e devia haver uma pressão concertada pelo encerramento de todos os paraísos fiscais do mundo, verdadeiros covis de criminosos e de branqueamento de capitais.

f) Municipalista, porque se defende uma Regionalização à escala municipal, onde o Município concentrará a maioria dos poderes e funções hoje entregues ao Estado central, nomeadamente todas as responsabilidades educativas, de Saúde, policiamento, etc. Ao Estado central competiriram apenas as missões militares, de representação nacional e a coordenação geral do todo nacional.

g) Educativo, porque defendemos a redução radical do plano curricular, adaptando cada grau de ensino à vocação do aluno e uma cuidadosa selecção do corpo docente, que premeie o mérito e motive para a eficiência e remunerando de acordo com a qualidade e não de acordo com a antiguidade.

h) Acolhedor, porque defendemos que a entrada de emigrantes é a única forma rápida de colmatarmos o grande decréscimo demográfico português. Mas de uma forma racional e controlada, sendo implacável com as Mafias de carne humana e impondo máximos de entrada estritamente limitados à quebra demográfica ocorrida no ano anterior.

Terror

Governo desiste de tipificar o crime de terrorismo

Jailton de Carvalho - O GLOBO -

BRASÍLIA. Mesmo com a crescente pressão internacional, principalmente dos Estados Unidos, o governo brasileiro não vai mais propor ao Congresso a tipificação do crime de terrorismo. A decisão de sepultar o projeto antiterrorista consta de relatório recentemente enviado pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, ao Ministério da Justiça. Para Félix, qualquer definição de terrorismo como crime capitulado no Código Penal seria mortal para movimentos sociais e grupos de resistência política.

Quando você conceitua e define, você envolve uma série de outras ações que não são terroristas e que dificilmente deixarão de ser enquadradas como terroristas. É o caso, por exemplo, dos movimentos sociais e dos movimentos de resistência de países invadidos. Dependendo da ótica, eles são movimentos de resistência ou são terrorismo - disse Félix ao GLOBO na última quinta-feira.

O ministro coordenou o grupo criado pela Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) ano passado para definir e tipificar o crime de terrorismo. O grupo foi formado por representantes dos ministérios da Justiça, Defesa, Relações Exteriores e até do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Também integravam a comissão representantes do Ministério Público Federal e do Judiciário. Depois de um ano de estudo, os especialistas entenderam que a classificação de terrorismo como crime é inviável.

- Tentamos e não conseguimos (conceituar o crime de terrorismo) exatamente por essa dificuldade de caracterizar o terrorismo sem caracterizar como terrorista outras ações que, nitidamente, não são terroristas. Essa é a dificuldade de todo o mundo - disse o ministro