quinta-feira, 29 de julho de 2010

Felipe Massa e a Nova Postura

Felipe Massa afirmou que não mais fará “jogo de equipe” e caso se defronte com situação semelhante à vivida no GP da Alemanha não dará passagem a Alonso. Acredito que não dará passagem a Alonso de forma tão escandalosa, contudo, fará sim “jogo de equipe”. A Ferrari não abre mão deste recurso e o que menos importa à escuderia é a reputação pessoal de Massa. Adotou, adota e adotará sempre esta prática. Apenas fará de forma mais inteligente. As trocas de posição acontecerão de várias formas, desde as clássicas perdas de tempo nos boxes, até os “problemas” hidráulicos, elétricos ou falta de aderência nos pneus que o “tornarão” mais lento que Alonso ou o tirarão da prova. Na ultrapassagem, se não “quebrar” antes deste momento, encenará uma disputa e tudo bem. É assim que as outras equipes fazem. Massa, Rede Globo, sua Família e assessores nunca imaginavam que a repercussão no Brasil tomaria tal monta. Prá falar a verdade, nem eu. Diante do enorme prejuízo à imagem e, principalmente, aos contratos publicitários que envolvem todos os interessados (Rede Globo, Família e profissionais que o assessoram) passou-se a adotar o novo discurso. Como disse em tópico anterior, sou favorável ao encerramento definitivo desta hipocrisia do regulamento não permitir o “jogo de equipe”. Isto é bobagem. À partir do momento que os inscritos no campeonato são as equipes, e não os pilotos, e estas se apresentam com dois carros, e não apenas um, não consigo enxergar um Campeonato Mundial de Pilotos de Fórmula 1, mas, só vejo, um Campeonato Mundial de Equipe de Fórmula 1.

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