quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Movimento Quintano

Existe em Portugal uma corrente de opinião denominada Movimento Quintano. Prega ela a criação do 5º Império Português que englobaria os países de língua portuguesa entre eles o Brasil.

Suas proposições são as seguintes:

Movimento Quintano

a) Antiglobalizante, porque defende a reinstauração das defesas alfandegárias como defesa da indústria e agriculturas nacionais contra produções de países onde vigore o desregulamento laboral ou ecológico;

b) Unificador, porque acreditamos que Portugal deve reencontrar as suas raízes históricas formando uma entidade política e económica única com o Brasil, Cabo Verde/São Tomé e Princípe e a Galiza, em primeiro lugar, e com os demais países de expressão oficial portuguesa, de Cabo Verde a Timor, começando em primeiro lugar com o Brasil.

c) Primário, porque defendemos a primazia do sector produtivo sobre o terciário, optando por um fim da tercialização da economia portuguesa que foi a estratégia económica de todos os governos desde a década de oitenta, com as funestas consequências que hoje se observam.

d) Cooperativo, porque acreditamos que este é o modelo de gestão, privado e mercantilista, que mais convém à justa distribuição dos rendimentos do trabalho e que permite a criação de entidades económicas viáveis e competitivas capazes de competir no Mercado. Não defendemos contudo a nacionalização e consideramos que a forma privada de gestão e na forma de uma pequena ou média empresa seja incompatível com a forma de governação aqui proposta.

e) Equitativo, em que todas as entidades económicas paguem uma taxa fixa sobre os seus lucros, de modo a minimizar a fuga aos impostos com o recurso a subterfúgios legais de fuga aos impostos. De igual modo, anomalias fiscais e de reduzida utilidade económica, como o Offshore da Madeira, deviam ser encerrados, e devia haver uma pressão concertada pelo encerramento de todos os paraísos fiscais do mundo, verdadeiros covis de criminosos e de branqueamento de capitais.

f) Municipalista, porque se defende uma Regionalização à escala municipal, onde o Município concentrará a maioria dos poderes e funções hoje entregues ao Estado central, nomeadamente todas as responsabilidades educativas, de Saúde, policiamento, etc. Ao Estado central competiriram apenas as missões militares, de representação nacional e a coordenação geral do todo nacional.

g) Educativo, porque defendemos a redução radical do plano curricular, adaptando cada grau de ensino à vocação do aluno e uma cuidadosa selecção do corpo docente, que premeie o mérito e motive para a eficiência e remunerando de acordo com a qualidade e não de acordo com a antiguidade.

h) Acolhedor, porque defendemos que a entrada de emigrantes é a única forma rápida de colmatarmos o grande decréscimo demográfico português. Mas de uma forma racional e controlada, sendo implacável com as Mafias de carne humana e impondo máximos de entrada estritamente limitados à quebra demográfica ocorrida no ano anterior.

3 comentários:

Rui Martins disse...

Obrigado pela referência... De facto, até não somos únicos e existem outros grupos com as mesmas propostas... Saiba também que um terço dos seus membros são brasileiros.
E parabéns pelo Blog.
Passarei por cá mais vezes...

Annibal Bassan Jr disse...

Clavis, agradeço a visita. Achei as propostas do Movimento Quintano interessantes. Prometo que vou amadurecer o assunto.

Rui Martins disse...

Só uma pequena nota:
"o 5º Império Português"
nem seria o 5º império português (Portugal não teve outros 4 antes...) nem seria... português.
Seria lusófono e tanto português como dos demais membros.
Portugal não tem a força, nem o enjeito para sonhos imperialistas... Nem antes (como se provou) nem agora...